A Corregedoria da Polícia Civil investigou a fuga do preso Welton Ferreira Nunes Júnior, que ocorreu em 2016, e concluiu que ele pagou R$ 100 mil a policiais para viabilizar a saída da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. Três anos depois, ele foi condenado por chantagear o padre Robson de Oliveira – cujo caso está arquivado. De acordo com os depoimentos colhidos, a mãe dele o buscou em um carro de luxo da marca Mercedes.
O inquérito foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) indiciando três policiais por corrupção passiva – sendo um deles pela facilitação de fuga também – e o próprio preso e a mãe dele por corrupção ativa.
De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás, os autos ainda não foram concluídos e, até esta terça-feira (29), “não foi aberta vista ao MP para as providências cabíveis”.
Advogado que representa Welton e a mãe dele, Leidina Alves Bessa (também indiciada no processo), Ricardo Silvestre disse que a defesa só se manifestará após o caso ser analisado pelo MP, que pode oferecer ou não denúncia contra os citados.