Calejados com os discursos sujos, de ataques e rasteiros, o eleitor formosense está a procura de novos nomes, novos candidatos e por novas ideias.
A promessa é não votar em candidatos fichas sujas, em candidatos que apoiem outros candidatos que estão mais sujos que “poleiro de galinha” a imagem do político, inclusive os que têm feito da política uma profissão é de extrema ojeriza perante a opinião pública.
O resultado da eleição suplementar para governo do Tocantins corrobora com o sentimento dos demais eleitores de outros estados no país. O saldo final das eleições, naquele estado, Mauro Carlesse (PHS), foi eleito governador no segundo turno. Com 100% das urnas apuradas, Carlesse obteve 368.553 votos (75,14% dos votos válidos), contra 121.908 votos (24,86% dos votos válidos) do segundo colocado, Vicentinho Alves (PR).
O dado mais assustador é a quantidade de eleitores que não compareceram as urnas para votar ou que votaram em branco e nulo. Foram 355.032 eleitores ausentes, 17.209 votos brancos e 155.627 nulos. Juntos ausentes, nulos e votos brancos somam mais que o total de votos que os candidatos obtiveram.
Formosa promete seguir a mesma linha das eleições no Tocantins, o discurso é de não reeleição, de renovação e de não votar em ninguém. Achincalhar adversários é uma tática que enfrenta grande repulsa dos novos eleitores, discursos cheios de impropérios e agressivos já não convencem mais. Em época de “procura aos votos”, tal tática será um verdadeiro tiro no pé.
Não é difícil descobrir tal façanha, basta cada candidato ou pré-candidato deixar de acreditar nos discursos ufanistas e amantéticos, sair da sua zona de conforto e partir para o diálogo com as lideranças de bairros e lideres de demais grupos para sentir que o termômetro político do momento é outro.
Existe um texto bíblico o qual sempre me apego e o vejo como um encaixe perfeito para o atual cenário político: ”Quem estiver de pé, acautele-se para que não caia.”
Texto: Rony Lima