A chuva que atingiu a Grande São Paulo na tarde desta quarta-feira (23) derrubou árvores, causou alagamentos e deixou imóveis sem energia.
Até as 21h desta quarta:
- O Corpo de Bombeiros havia registrado 51 ocorrências por queda de árvores e 13 por alagamentos.
- Dois voos foram desviados de Congonhas para outros aeroportos por pouca visibilidade na pista.
- Mais de 50 mil imóveis estavam sem energia na Grande SP até 23h. O número chegou a mais de 74 mil às 20h.
- Gerador de energia explode na Zona Sul.
- Parte do teto de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ma Barra Funda desabou.
- Segundo a CET, até 19h, 23 semáforos estavam apagados na capital. O trânsito na cidade registrou 1.023 km de lentidão.
Por conta da chuva, dois voos que pousariam em Congonhas foram alternados para outros aeroportos. Em nota, a Aena que, que administra o local, informou que o aeroporto “opera por instrumentos”, um procedimento padrão por pouca visibilidade.
Na região da Chácara Santo Antônio, na Zona Sul, um morador flagrou um gerador de energia explodindo. No dia 11 de outubro, o estado sofreu um apagão após um temporal, imóveis ficaram cerca de 6 dias sem energia. O fornecimento foi normalizado pela Enel somente no dia 17 de outubro.
Com a forte chuva, parte do teto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Boracéa, na Barra Funda, na Zona Oeste da cidade, desabou. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, uma equipe de engenharia “já está realizando os reparos em parte do teto da recepção danificada”.
“O atendimento na unidade foi temporariamente suspenso por precaução, mas a previsão é que seja retomado normalmente na manhã desta quinta-feira (24). Não houve feridos entre os funcionários e pacientes presentes no local”, informou a pasta.
Segundo o boletim de Enel, divulgado às 18h55, 71.815 mil imóveis estão sem luz na Grande São Paulo. Por volta de 17h56, um pouco depois da cidade ter entrado em estado de atenção, eram 34.122 imóveis no escuro, ou seja, em 1 hora teve um aumento de 110% no número de imóveis afetados.