Nós, verdadeiros apaixonados pela política, temos que aprender muito com os nossos irmãos primatas, os chimpanzés. Toda busca política e estratégia de poder, está intrinsicamente ligada a esse mundo animal.
No livro, A Política dos Chimpanzés, de Frans de Waal, o escritor francês traz em seu enredo as manobras políticas desses animais que falam diretamente com o nosso mundo humano e politicamente falando sobre a política em Formosa, tal enredo está diretamente ligada a forma que o ‘MITO” ,Tião Caroço, usa como estratégia.
(Tião Caroço com mais 70 anos esbanjando saúde)
Dentre as lições que podemos aprender com os chimpanzés são:
- Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos, mais perto ainda: Assim como humanos tem desejo pelo poder, os chimpanzés, idem. Em um grupo desses primatas, os líderes que alcançam o topo da hierarquia, são muito políticos. Porém, a força é medida pela quantidade de indivíduos que te apoiam e pela quantidade de amigos que tem dentro da política do grupo, porque um só indivíduo não pode controlar toda uma comunidade. Na política, manter os inimigos debaixo de suas asas é uma ferramenta de melhor controle e Tião Caroço, como grande estrategista político que é, sabe muito bem disso. Parafraseando Lao-Tse: ” Mantenha os amigos sempre perto de você e os inimigos mais perto ainda.
- Quando estabelecer alianças, escolha alguém mais fraco, nunca mais forte que você: Como exemplifica Frans de Waal em seu livro: “os primatas formam coalizões de conveniência, que mudam continuamente. Por exemplo, em um grupo com três machos e um deles é extremamente forte, os outros dois tenderão a se aliar contra o mais forte. Eles sabem que, caso se unam ao macho mais forte, acabarão convertidos em um acessório de poder.” Politicamente falando, em nosso mundo humano, políticos inteligentes como Tião Caroço, sabe que é mais vantajoso que dois partidos pequenos se unam, se juntos puderem garantir mais de 50% dos votos, porque, neste caso, poderão dividir o poder entre si.
- Ter cuidado com as ameaças externas: Em minha modesta opinião, talvez, seja essa uma das características que mais ligam politicamente os primatas ao modus operandi CAROCIANO de fazer política. No mundo dos chimpanzés, o seu território é sagrado, e sob vigilância qualquer onda de ataque e qualquer perímetro de perigo, eles se unem contra esse inimigo externo. O “mito” Caroço, se sentir que sua hegemonia política está ameaçada, traça estratégias de uniões políticas capazes de esquecer e apagar as dissidências do eco, em prol da sobrevivência do grupo e da sua história politica que o coloca na posição de um mártir político. Ou seja, quem quiser ser eleito em Formosa, tem que receber o abraço da sucuri.
O certo é que, nós, meros mortais temos muito o que aprender com a história política dos chimpanzés e Tião Caroço. Aliás, esse último que prepara o seu retorno ao centro administrativo José Saad, enquanto os adversários e aliados travam uma grande batalha entre si.