Após a pandemia do CORONAVIRUS(CONVID-19) , muitas organizações e instituições tem mudado os seus calendários de eventos. A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL, FIFA, cancelou a copa américa que seria disputada esse ano no mês de junho na Argentina e na Colômbia e adiou ainda o mundial clubes de futebol que geralmente é disputado no final do ano.
Na política, provavelmente nãos será diferente. Após o Ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, dizer que o CORONAVIRUS será um embróglio até meados do mês de setembro, já surgem nos bastidores do TSE e da política nacional rumores de que as eleiições municipais deste ano para os cargos de prefeito e vereador sejam transferidas para 2022 para que ocorram juntamente com as eleiçoes para: Presidente, governador, senador, deputado estadual e deputado federal.
Já existia uma PEC( PEC71/12) do Senado Federal que visava coincidir os pleitos numa única eleição geral, realizada a cada quatro anos, vereadores e prefeitos eleitos caso em 2016 terão mandatos de seis anos, em vez dos quatro anos atuais. Um Substitutivo do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à PEC 38/11 aprovado pela CCJ também prevê, entre outras medidas, uma mesma data para realização de eleições municipais, estaduais, distrital e federal. porém ambas as propostas estão na geladeira.
Levando em consideração que meados de agosto é periodo em que candidatos possam fazer campanha eleitoral envolvendo caminhadas, reuniões, distribuição de material gráfico, comícios e que a orientação é a não aglomeração de pessoas, tudo leva a crer que são grandes as chances das eleições municipais deste ano serem unificadas com as eleições de 2022.
Se o fato realmete caminhar por este viés, os atuais candidatos além de permanecerem em seus cargos por mais dois anos, terão ainda mais tempo para montar estratégias na captação de votos e eleitores.
Por, Rony Lima